sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Sofrendo, morrendo.


Pois é. Sem você eu não consigo mais viver. Sem você não há mais vida em mim, e eu não consigo continuar. Você é a minha única esperança, meu único amor. Nunca amei ninguém como, hoje, te amo, como, hoje, sofro por você, choro por você, morro por você. Estou morrendo por dentro, não dá pra continuar. Eu já não consigo mais sorrir, não consigo mais continuar a seguir a vida, pois acordo cedo pra te ver, minha vida é você. E eu agora estou me torturando, estou me matando por dentro. É melhor assim, será? Eu me entrego a você, eu me entrego a você. Me desculpa, mas não consigo te dizer não. Não consigo te falar que nunca te amei, tenho que dizer. E eu mesmo estrago esse momento. Estrago, sofro. Nunca mais você vai poder vir ao meu lado, nunca mais você irá me fazer feliz como você já fez um dia. Você foi a única pessoa que me fez esquecer meu antigo amor, a única. E quando vejo você ao lado de outro alguém me entrego a tristeza, me entrego completamente. Minha única esperança. Minha única felicidade. Minha única alegria. Minha única vida. Meu único amor. Me desculpa, tenho que dizer isso, não consigo prender. Vejo você ao lado de outro alguém, me entrego a tristeza. Quantas vezes já me entreguei a profunda tristeza, quantas vezes? Me salve do escuro, me salve da escuridão. Apesar de não parecer, só você pode me fazer sorrir agora. Só você. E enquanto isso espero, sofrendo, morrendo.

sábado, 9 de outubro de 2010

É um amor após outro amor

É um amor após outro amor

É assim, tem que ser assim;
meu coração longe de mim;
e eu aqui, sofrendo por você;
chorando por você.

É assim, sempre vai ser assim;
eu aqui, você ali, sem ao menos dizer sim;
vem pra mim, vem pra mim;
não aguento mais, enfim;
viver sem você perto de mim

Acabou aquele amor;
e você veio;
e tudo se completa num só coração.
Ah, é só insegurança;
que toma conta de mim e me espanca;
até me devorar e me fazer chorar.

É assim, infelizmente, só assim;
que você vai olhar para mim;
e vai ver que eu te amei;
e que agora vivo outro amor;
que não foi correspondido;
e que só me traz dor.

Mateus Augusto, 23 de janeiro de 2010.