quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Catherine

Catherine

I know a secret;
you told me;
ther's still something inside me;
and I don't know how to continue.

Catherine, you can't told me to you;
I have to continue;
you can't bring me donw;
you can't kill me;
you can't kill the me in you.

Catherine, you can't told me to you;
I have to continue;
you can't bring me donw;
you can't kill me;
you can't kill the me in you.

Our dreams are gone;
become an illusion;
and the stars are gone, all become dark;
everything is hot;
and I don't belong to you.

(Don't call my name, never call my name)

Catherine, you can't told me to you;
I have to continue;
you can't bring me donw;
you can't kill me;
you can't kill the me in you.

Catherine, you can't told me to you;
I have to continue;
you can't bring me donw;
you can't kill me;
you can't kill the me in you.

Catherine, you can't told me to you;
Oh, Catherine... (you can't told me to you)
Oh, Catherine... stop, stop.

You may beat me down;
jus denying the truh;
but you can't kill the me in you.

Catherine, you can't told me to you;
I have to continue;
you can't bring me donw;
you can't kill me;
you can't kill the me in you.

Mateus Augusto e Yasmin Porto, 12 de dezembro de 2010.

Como vocês podem ver é uma música em inglês, que eu fiz a letra e a Yasmin fez o rock dela. Essa música é uma das 23 escritas em inglês que eu fiz para a minha banda, a Dark Heart.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Eu e a minha solidão

Eu e a minha solidão

Eu cheguei, eu parti;
eu voltei, eu sorri;
eu sofri, aqui nesta praia.

Já amei, já deixei de amar;
e agora eu sofro, nessa plena solidão;
ao caminhar pelas areias dessa praia.

É tudo tão bonito, tudo tão lindo;
tudo mágico, tudo pleno;
porém a solidão não sai de mim;
a solidão sempre esteve em mim.

Olho pela janela do hotel;
vejo um mar, e ao fundo, vejo o céu;
vejo tudo azul, vejo a alegria;
mas cadê a felicidade?
Não encontro...
Ela sumiu de mim.

Ando pelas areias dessa praia;
mergulho na água;
eu e a minha solidão;
ela não sai de mim;
nunca saiu de mim;
e talvez nunca sairá de mim.

Mateus Augusto, 11 de março de 2010, na viagem que fiz para uma ilha em Santa Catarina.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Em pleno verão.


Em um pelo verão, a algum tempo atrás, eu estava a descer do carro, a avistar a praia, o mar, a felicidade e a vida profunda que a gente leva. Deixamos o carro na praia e entramos numa balsinha, pequena, pra ir à ilha. Eu, minhas fitinhas gravadas e a minha solidão estávamos na praia de uma ilha no estado de Santa Catarina. Não, não era Florianópolis. Era uma ilha cheia de pedras, com uma saudade e felicidade. Eu não estava sozinho. Meus pais estavam lá, mas como a minha solidão e minhas fitinhas gravadas estavam em plena consistência de mim mesmo, meus pais pareciam nem estarem lá. Antes mesmo de nós chegarmos ao estado de Santa Catarina, eu escrevi umas palavras no vidro do banco detrás do carro, no sentido sul. Escrevi do amor mais profundo que eu sentia, porém eu não conhecia a solidão a época. Era começo de 2010, vai fazer um ano agora em meados de março. Dentro desse carro, o vento e a chuva que caía bem devagar naquele momento foram apagando as palavras, e, pra passar o tempo, peguei um livro que levei junto de minhas coisas e fiquei lendo. Ainda não tínhamos chegado. Já na ilha, nós fomos para dentro do hotel, um hotel muito bonito, com vista panorâmica para Santa Catarina. Eu amei completamente tudo aquilo ali, como já era de se esperar. Subi ao meu quarto de hotel, me troquei, e, eu e minha solidão fomos andando pela ilha. Escrevi muitas poesias e músicas naqueles cinco dias que ficamos ali, um desses poemas até eu gostaria de publicar aqui no blog. Foram dias muito mágicos, que eu esqueci o sofrimento que eu sentia a época, mas comparando com o que eu sinto agora aquilo não era nem o começo de um sofrimento de infância. Pode parecer estranho para muitos, para mim não. Eu mudei demais de 2010 para 2011, eu cresci, saí de um relacionamento conturbado, com a pessoa que eu ainda amo até hoje, porém eu não aguentava mais aquele sofrimento todo. Saí de 2010 muito maduro, e acho que a primeira coisa que me fez mais maduro ainda foram aqueles cinco dias naquela ilha que eu esqueci o nome. Eu esqueci de todos os meus problemas, em pleno verão, naquela ilha magnífica que era. Poetizei como nunca poetizei na minha vida. Escrevi poesias maravilhosas, músicas maravilhosas, ouvi muito rock e muito metal, esqueci da Maysa e da Dolores Duran naqueles cinco dias. Infelizmente as sete fitinhas gravadas que eu tinha levado não eram de MPB, eram de rock e metal. Mesmo assim a presença delas estavam nos meus versos, estavam na minha mente, e nas palavras que eu escrevi no sentido norte, no vidro do banco detrás do carro, quando voltávamos ao Rio de Janeiro.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Amargurado

Amargurado

Tudo mudou, tudo passou, na minha vida;
o luar se escondeu, tudo morreu;
nada mais restou.

Em algum canto calado, vazio;
eu estava a chorar;
eu estava a clamar pelo amor que eu sentia;
e eu sofria.

E pela rua amargurado;
eu estava a chorar.

Num canto vazio, calado;
eu sofria vagado;
morrendo por dentro, sem dizer adeus;
e você estava parado.

Na minha vida, uma saudade profunda existe;
e eu, sem dizer adeus, não pude mais te chamar;
não pude mais te ver.

E pela rua amargurado;
eu estava a sofrer, a chorar.

Nada mais resta, tudo passou, tudo mudou;
e a solidão da rua escura desapareceu;
nada mais restou, você emudeceu;
você me deixou, me deixou sofrendo;
você deixou um lamento sem fim;
dentro de mim.

E pela rua escura amargurado;
eu estava a chorar.

Mateus Augusto, 17 de dezembro de 2010.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

À Meia-Luz.


Ontem eu assisti a minissérie Amor em Quatro Atos, com músicas de Chico Buarque. O episódio foi da música Folhetim, do Chico, que fala das mulheres da vida, ou melhor, prostitutas. Isso me lembra a boêmia aqui do meu bairro, no Cocotá, na Ilha do Governador, Rio de Janeiro, perto da Região Serrana, onde eu cresci e vivi e onde está também acontecendo esse desastre, em Petrópolis, Teresópolis e Friburgo. Voltando ao assunto de hoje, a boêmia daqui da Ilha do Governador é intensa, perigosa e imensamente pura, e não é tão pura assim. Estava assistindo a minissérie quando eu me lembrei de tudo, das ruas aqui de noite, quase madrugada. Me lembrei das casas de prostituição, cabarés, restaurantes fechados, pizzaria fechada, comércio fechado, e somente um barzinho mesquinho aberto. E nesse bar os mais sujos não se escapam de si mesmos. Em cima desse bar existe um cabaré, fajuto, com muitas mulheres da vida. Uma até eu conheço de vista. Mais um pouco a frente existe um parque, um aterro que fizeram aqui, a algum tempo. O aterro do Cocotá, onde tem as barcas, que me levam do Cocotá ao Centro da cidade, do Cocotá a Paquetá, do Cocotá a Niterói. E nesse caminho não muito longo existem tantas coisas... Primeiro, o que eu vejo no chão são mendigos dormindo, muita sujeira, muitos pivetes, muita sujeira mesmo. Mas a única coisa que me impressiona na noite do meu bairro são os vira-latas, aqueles cães maravilhosos que amam no meio das ruas, que dormem no meio das ruas, que são nômades de si mesmos. Eu amo cachorro, qualquer raça, tenho três cadelas: Vicky, uma chow-chow, Tutty, um labrador mestiço e Lillo, uma fox-americana. Amo todas, são como se fosse umas filhas pra mim. Porém os vira-latas são mais poetas, tem estilo de boêmios, amam no meio das ruas sem se preocupar com nada, comem de tudo, o que tiver eles traçam. E tudo o que eles querem realmente é viver em paz, e amar, acima de tudo. Isso me impressiona demais. Sou fã assumido desses seres magníficos, que moram cada dia em um lugar, que amam no meio das ruas. Mais a frente do caminho, vejo a estação das barcas. No relógio marca três horas da manhã. O que me deixa triste é que tudo o que era agitado, feliz e limpo na manhã, tarde e começo da noite virou sujeira, virou porcaria, virou cabaré, tudo mudou. E o que me impressiona é que, as sete da manhã, tudo volta ao normal. E até as onze da noite tudo aquilo não passa mais do que um bairro com alguns bares e restaurantes abertos. A partir daí é tudo sujeira, poluição. E no dia seguinte tudo volta ao normal. A sujeira acaba, tudo acaba. E é sempre assim. 

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Especial: Mateus por Mateus

A idéia desta postagem surgiu numa simples e informal conversa que tive com Marcella Torres. Ela iria me entrevistar, numa conversa de formalidades e informalidades, direta e indiretamente. Pois foi isso o que aconteceu. Gostei muito desta postagem, depois quando li percebi que eu não me conhecia realmente.

Tem alguma coisa que você possa fazer para anunciar e começar esta entrevista?
Olhe, creio que não. Somente me entreviste.

Mateus, você é um poeta de mão cheia. Como você se tornou assim?
Sinceramente, não sei. Foi muito natural, quando eu vi já estava escrevendo poesias maravilhosas, e outras que eu odeio e não tenho coragem de publicar no blog.

Quando você começou a compôr?
Foi em 2007. Fiz um simples desabafo de criança. Foi uma poesia linda, que hoje, quando eu leio, fico pensando que eu já era um ótimo compositor antes mesmo de eu notar-me como poeta.

E porquê suas poesias, praticamente todas, são de amor, saudade, dor, sofrimento?
Realmente tudo o que faço, tudo o que penso e tudo o que digo vem do meu amor que eu sinto. Acho que amor é a coisa mais pura que as pessoas têm. E muitas não gostam de admitir que amam. Realmente eu não sei como esse amor que eu tenho foi parar dentro do meu coração. Antes eu nunca tinha amado nada, nem ninguém, e quando eu vi eu já estava amando, sofrendo, chorando por uma pessoa que eu não sabia que amava. É muito complexo isso, não consigo responder corretamente essa pergunta.

Seria o caso que você ama demais?
Sim, pode ser. Eu estou na minha fase mais madura, sei que ainda existe uma criança dentro de mim, que ama e precisa do amor, o amor para essa criança da minha consciência é como se fosse um brinquedo.

Eu gosto das suas poesias. Você as escreve quando está de mal-humor, bom-humor, inspirado ou em qualquer hora do dia?
Em qualquer hora. Faço poesia nos meus caderninhos de escola, na escola, no carro, vendo televisão, ouvindo música, pensando no mais profundo amor.

Você costuma a ver televisão?
Realmente, não. Atualmente vejo novela, alguns filmes. O que mais faço realmente é sair, ir ao cinema, e ouvir música. É claro que não me esqueço de listar o computador, que acho que é a coisa mais fantástica que alguém já criou neste mundo.

Por que você parou de beber refrigerante?
Ah, realmente, não sei. Nunca gostei. Refrigerante sempre foi motivo de enjôo, quando bebia ficava totalmente enjoado, tonto. Prefiro o suco.

E música, quais você mais ouve?
Ah Marcella, você já sabe... Maysa, Dolores Duran, Elizeth Cardoso, rock, muito rock, muito metal... Como Evanescence, Slipknot, Red Hot Chili Peppers, Iron Maiden, Led Zeppelin, Guns N'Roses...

O que você acha da Dolores Duran?
O que eu acho? Ela é tudo! Incrível, sentimental, amorosa, tudo, tudo, tudo. Ela foi a maior compositora que este mundo já teve, escreveu o amor como ninguém, de forma tão simples, como a Maysa. Elas duas são minhas inspirações, escrevo esse amor todo dentro de mim por causa delas, se não não teria coragem de escrever o que sinto.

Durante essa 'entrevista', você ficou se mexendo muito. Está nervoso, Mateus?
Não, não mesmo. Tenho essa mania, cada um tem sua mania, não é? Pois então, essa é a minha.

Como anda seu nível sentimental?
Creio que nas respostas dessa 'entrevista' você saberá distinguir.

O que você mais gosta de comer?
Sou um italiano. Amo massas. Pizza, macarrão, lasanha, caneloni. Tudo o que é da Itália me interessa. Não só da Itália, da Europa inteira. Eu amo demais aquele lugar.

Dê notas de zero a dez aos artistas que irei lhe falar: Justin Bieber, Ivete Sangalo, Cláudia Leite, Beyoncé, Lady GaGa, Amy Lee, Tarja Turunen, Marina Lima, Gal Costa, Luan Santana?
Justin Bieber é uma merda, zero pra ele! Ivete: sete. Claudinha leite também, sete. Beyoncé: cinco. Lady GaGa não é dez, é mil, muito mais que isso. Amy Lee a mesma coisa. Tarja: nove. Marina Lima, oito, não gosto dela atualmente. Gal é dez! Luan Santana também é uma merda, zero.

Por que você odeia tanto o Justin Bieber e o Luan Santana?
Ah, me poupe, Marcella. Você também odeia. Convenhamos que eles são dois garotos criados pela mídia, dois garotos que não assumem que é isso ou aquilo. Dois moleques que não cantam porra nenhuma, que são artistas de vela, de merda! O resto do mundo inteiro pode gostar deles dois, porém eu não.

E rock, como você começou a gostar de rock?
Do mesmo modo que você começou a gostar. A primeira banda que conheci foi o Guns, depois aprendi algumas melodias de Evanescence no piano e ta aí: eu sou fã assumido deles, e das outras bandas que fazem o meu tipo.

Você está apaixonado?
Sim, você pode perceber nas perguntas anteriores.

O amor é uma coisa que permanece na sua vida, não é?
Sempre existiu, eu que nunca me dera conta disso.

Você tem muitos amigos?
Muitos amigos, não. Tenho muitas amigas, como você, a Sofia, a Yasmin, Eduarda, Gabriela...

E você ama quem te ama?
Depende. É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, não é? Então, amo quem me ama, porém nem todos, afinal só amo quem me faz fazer amar.

É difícil uma pessoa ser sua amiga?
Não, pelo contrário. Acho até fácil demais. Só basta ser uma pessoa leal, e que demonstre ser amável.

Qual é o seu maior medo?
Tenho muitos, e você sabe disso. Porém o meu maior é amar e não ser amado.

Já aconteceu isso com você?
Já. E já sofri demais por causa disso. Sofri por causa de tudo.

E o seu maior sonho, qual é?
Não tenho sonhos. O que tiver de ser, será. Eu não vejo o meu futuro, eu penso no presente.

O que você está achando dessa chuva toda e que está causando grande medo na população da região serrana?
Está horrível. Confesso que estou com medo, afinal tem a casa da minha família em Petrópolis, e está com risco de cair. Porém Deus é mais forte. Minha irmã mora em Friburgo, mas nada aconteceu a ela. Só sei que tudo voltará ao normal. Fiquei completamente transtornado com isso tudo.

Para terminar a 'entrevista', fale um pouco de você.
Sou Mateus Augusto de Barros Leal Rubim, tenho 13 anos, sou brasileiro, nasci em São Paulo, mas moro no Rio desde meus seis meses de idade. Sou um ser humano que ama, que sente, que sofre, que chora, tudo por amor. Amo demais e não sei se isso é defeito ou privilégio. Já errei demais na minha vida, e com isso aprendi a ser quem eu sou hoje.

_________
Por ser uma postagem grande, sei que muitas pessoas não gostarão de ler. Eu entendo, afinal nem tudo é como a gente deseja que seja. Só sei que essa entrevista foi muito boa pra mim, que eu falei de mim mesmo, com essas palavras lisonjeiras e sinceras, e através dessa entrevista eu soube quem eu era de verdade, passei a me conhecer mais e mais.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Atualmente.


Antes era a vida que eu levava, sem muito sofrimento, sem muito amor, sem muita dor. Talvez eu mudei. Pois é, eu mudei radicalmente. Até meus pais que convivem diretamente comigo perceberam isso. Eu realmente não posso fazer nada. Essa virada de ano foi conturbada. Sofri demais, fiz muita burrada. Apanhei. Como sempre, apanhei. Eu apanho sempre, mas nunca aprendi. Talvez por isso mesmo eu erro demais. Gosto de ensinar aos outros, mas nunca ensinei pra mim mesmo. E dentro de mim há um sofrimento sem fim, sofrimento de um amor cavado no chão, no chão do meu coração. Pra muitos eu não devo escrever o que eu sinto, porém eu tenho que escrever o que eu sinto, afinal eu não seria nada sem escrever. A minha vida após essa mudança toda se tornou algo tão radical, talvez feliz, em alguns momentos... Eu passo todos os dias escrevendo poesias, músicas, textos, ouço bons discos, assisto bons filmes, vejo os últimos capítulos da novela Passione, assisto alguns programas na televisão... Ouço muito rock, ouço muita fossa, ouço Maysa. Neste momento mesmo estou ouvindo Maysa cantando pela enésima vez que a porta do barraco era sem trinco. E sofro. As vezes a felicidade vem para mim, fico com meus amigos, realmente verdadeiros amigos. Sendo que uma coisa em mim ainda está faltando: o meu profundo, verdadeiro e único amor, que acabou, que morreu. Meu sentimento por esse amor já não é mais o mesmo, talvez porquê esse amor andou me maltratando demais, e eu fiquei mal, muito mal que esqueci de mim mesmo. Mas passou, agora esse sou eu, um ser humano cheio de feridas, feridas intensas, profundas e que são eternamente sem cura. Vivo uma alegria única, ao lado desses meus amigos, porém essa alegria seria mais perfeita com esse meu amor. Minha vida se baseia em ouvir bons discos, comprar bons discos, escrever poesias, textos, músicas... Sair e ir ao cinema, com meus amigos. E eu apanhei, e eu apanhei como ninguém, e nunca aprendi, sempre errei e tento mudar, tento não cometer os mesmo erros. Mas só de ouvir que esse amor não será mais meu, que esse amor nunca mais virá ao meu colo, nunca mais virá ao meu lado, eu continuo a sofrer. Agora fico com meus discos, daqui a pouco irei ao cinema com uma amiga. E quando chegar a hora de voltar voltarei. Mas eu quando fecho os olhos vejo esse meu amor ao lado de outro amor, e que esse amor nunca mais será meu...

sábado, 8 de janeiro de 2011

Tanto tempo eu esperei

Tanto tempo eu esperei

De tudo o que eu fiz;
o amor foi a razão.
Tanto tempo eu esperei;
por ser um vira-lata qualquer;
amar no meio das ruas;
viver de amor e vagabundear pelo mundo;
e ser nômade de mim mesmo.
E as pessoas podem até não me entender;
pois essa normalidade nunca fez parte de mim.
Tanto tempo eu esperei;
para amar em paz;
porém nunca consegui;
e nunca hei de amar e ficar na total paz;
porém o amor que eu sinto;
é mais do que paz;
é pior do que a dor mais profunda;
é pior e melhor do que sofrer.

Mateus Augusto, 10 de setembro de 2010.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Especial: Minhas duas primeiras composições

Saudades daquela infância

Saudades de mim. Saudades dos outros.
Era tão bom quando existia;
algum amor para sonhar;
alguma peça para assistir;
quando eu não sabia o que era sofrer.

Saudades de mim. Saudades dos outros.
Era tão melhor sofrer por um brinquedo quebrado;
do que um coração despedaçado.

Saudades de mim, quando eu era uma criança;
pobre e inocente;
que acreditava que a noite era o perigo.

Saudades daquela época;
que eu não sabia o que era sofrer;
que eu não sabia o que era amar;
que eu não sabia o que fazer;
e precisava dos outros pra ser feliz.

Saudades daquela velha história;
que mamãe contava, quando eu estava com sono...
Saudades daquela época, em que eu brincava e corria;
vivia, sentia o que era bom.

Saudades daquela época;
que eu não sabia que eu era feliz;
que eu não amava e nem sofria;
que eu não conhecia você.

Mateus Augusto, 3 de abril de 2007.

Por quê?

Por que, você assim, pode me ver;
chorando tanto, por quê?
Amando a vida como ela é;
por quê você, triste assim, pode me ver;
sofrendo tanto, por quê?

Tudo era feliz, tudo era você;
por quê você, assim, pode me fazer sofrer?
Por que o mundo é assim?
Por que eu sinto saudades de mim?
Por quê você, triste assim, pode me ver.
sofrendo tanto, por quê?

Amando a vida, amando tudo;
amando o mundo...
Por que, você assim, pode me ver;
chorando tanto, por quê?

Por que você, triste assim, não consegue me entender?
Por que você, cansado assim, pode me fazer chorar?

Eu não consigo me entender...
Eu não consigo mais sofrer...
Eu não consigo mais chorar;
todas as lágrimas se foram;
para um lugar...

Por que você, triste assim, pode dizer;
que não me ama... Por que?

Mateus Augusto, 24 de novembro de 2007.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Para Maysa


Para Maysa

De tanto amor que eu sinto por você;
surgiram meus discos.
De tanto amor que eu tenho a te dar;
surgiram meus amigos.
Venho lhe dizer que, você, Maysa;
só você, Maysa;
me fez acreditar em um mundo melhor.
Quanto te vejo, Maysa;
eu chego a ficar paralisado de tanta beleza que você tem;
de tanto amor e carinho que eu tenho por vocè.
Não sei como e quando você me hipnotizou;
me hipnotizou a alma;
toda a minha alma que agora é sua;
a minha alma que é apaixonada por você.
Você, Maysa, cantou o amor como ninguém;
talvez por isso que eu te amo tanto, Maysa.
Não sei descrever o quão você é especial pra mim;
não sei falar o quão você é importante pra mim;
só sei, Maysa, que você me completa;
e me faz querer amar e viver.
Você mexe comigo, Maysa;
por inteiro.
E eu não existo sem você, não vivo sem você;
eu te amo tanto, Maysa...

Mateus Augusto, 27 de outubro de 2009.


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Um ano e meio

Um ano e meio

É tanto amor que eu sinto por você;
é tanta dor que eu sinto ao te ver;
é tudo o que eu quero pra você;
eu não consigo te esquecer.

Foi muito bom enquanto durou;
você me amou, eu te amei;
tudo começou, tudo acabou;
e até hoje você me dominou.

Porém, acabou;
teve um fim triste;
teve uma saudade que não existe;
ao te ver beijar outro alguém;
esse alguém que hoje é o seu maior bem.

E hoje, ao te ver, eu choro;
ao te ver aos braços de outro alguém eu sofro;
eu morro, eu sofro;
e lembrando de tudo o que passou;
durou um ano e meio, e acabou.

Mateus Augusto, 04 de janeiro de 2011.