sexta-feira, 27 de agosto de 2010

• for a pessimist , I'm pretty optimist.

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Ah como a vida é difícil as vezes. Todas as pessoas apaixonadas, alguns enlouquecidos de amor, outros mal-amados e mal-humorados. E quando o amor bate na porta da única casa que é o coração apedrejado de quem não ama já viu... Tudo muda e tudo volta pra o bem do mal. E aí é assim que as pessoas enlouquecem perdidamente por amor, por alguém. Saudades do tempo em que todas as pessoas amavam. Eu sou pessimista. Não sou otimista e odeio as pessoas que descuidam dessa razão da vida. Depois dessa longa jornada além de tantas coisas importantes para amar a pessoa fica súbita, completamente súbita sem dizer ao menos uma palavra que desagrade a pessoa que ama. Ah, e esqueci de dizer que as duas palavras que a gente mais gosta de ouvir quando estamos num momento muito difícil é "eu também". 
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Ah, Angell, obrigado pelas suas palavras no Amarga Ironia, um blog muito bom que eu entro todas as vezes que a diva Angell posta alguma coisa. É. Parabéns Angell (ou Angie, como preferir).

Voltando para o texto, utilizei palavras da nossa amiga Angell no texto "pensamentos, fragmentos, sentimentos". É. Isso tudo se resume em quê: quando as pessoas estão num momentos muito difícil a coisa que as pessoas que estão passando por essa situação gostam de ouvir é sempre "eu também" para poder dividir o momento e saber que "sua luta é também a luta de outra pessoa e que você não está sozinho, vocês estão juntos, lutando contra a mesma batalha". É isso realmente que a gente gosta de ouvir. E nos momentos difíceis as coisas que a gente mais gosta de fazer é de se expressar. Pode ser falando, conversando com alguém ou mesmo teclando em MSN, twitter, orkut. E, principalmente, a gente se expressa por meio de poesias, eu mesmo faço inúmeras poesias e crônicas. Atualmente acho que perdi meu estímulo de fazer texto, afinal meu lado obrigatório mutatório mudou bastante. Eu percebi isso desde cedo. Desde que voltei para a "mídia", digamos assim. Voltei para a realidade, eu disse assim. A realidade. Ah, saudades das coisas irreais. Mas, quando a gente está amando a gente parece muito pessimista. Dizemos "Ah, ele/ela não vai me querer. Nunca. Nunca. Nunca! Não tenho mas motivos para viver. Beijos, adeus." - Eu mesmo já fiz isso inúmeras vezes na vida. E depois de dizer essa frase sempre remota pegamos uma faca ou mesmo tomamos remédios e tentamos suicídio. Minha última tentativa foi à uma semana, na terça-feira dia 17 de agosto do ano de 2010. Ah, esqueci também de dizer que quando a gente ama nós também ficamos bem tristes, amargurados, sofridos, em solidão. E em alguns momentos coisas absurdas e inúteis podem servir de companhia para nós. Eu não digo "inútel" porque não é. Juro, juro mesmo, não é. E a coisa se chama violão, um instrumento musical bem famoso que comecei a gostar desde pequenininho. Ele tem seis cordas, o meu, por exemplo, tem três de nailon e três de aço, bem firmes. Tentei aprender alguma coisa hoje, agora pouco, mas não aprendi. Voltando para o assunto do texto, amor, não é? Ou seria como no título, traduzindo a música de Paramore: "Para um pessimista eu sou até otimista". A tradução diz tudo. Mas como eu mesmo digo: há sempre um otimista para um pessimista, eu repito novamente o que a Hayley canta, for a pessimist, I'm pretty optimist. Agora, antes de sair para grande, linda e famosa Praia da Bica. Vou com umas amigas e dois amigos, passear, andar, comer, conversar, jogar papo perdido. Hoje, às 18:42, sexta-feira, dia 27 de agosto de 2010, um ano que foi ótimo pra mim além das dificuldades. Mas quando a pessoa ama... Ah, quando a pessoa ama... Faz tudo de bom e de melhor para amar cada vez mais, para adicionar mais e mais amor nesse coração que ama demais. Ah, mas agora tenho que ir. Na outra hora volto pra falar de amor.

Vou. Tenho que ir. Não posso perder o dia. Ah, não volto mais hoje. Só amanhã. No blog não sei se é semana que vem ou na outra. Provas irão começar depois do feriado, pelo menos só depois. Prova de Matemática. Português que eu sou bom. Ciências, História, Geografia. Inglês, Espanhol. Artes. E Redação. Deixa eu ir, olhar para o fundo da linha branca do futuro, na linha futura do presente. Ah, não sei mais como continuar. Santo dia. Santa morte. Santo pecado, santo juízo. Espero duas amigas na porta de casa. Elas vêem no fundo da rua, lá distante, bem, bem distante. Pegamos uma combi, entramos, com medo e de mal súbito, entramos. Olhamos para a janela e vimos mais amigos. Ah, descemos. Desceremos. Isso não aconteceu ainda. E quando acontecer eu estarei pensando no meu único e verdadeiro amor. Amor, ah amor. Eu estou amando. Eu estou completamente apaixonado de razão. Completamente, de bom súbito. Ah, como eu amo demais. Não sei se isso é uma virtude ou um defeito, até hoje ninguém conseguiu decifrar isso. Mas, tenho que ir. Adeus... Volto depois, fico em meus pensamentos, comemorando o dia. Comemorarei e pensarei. Muito, muito, no meu amor.

for a pessimist , I'm pretty optimist. 

sábado, 21 de agosto de 2010

O café amargo

"Talvez nesse novo mundo eu volte a ser como antes, como num café amargo sendo bebido por alguém, sendo aprovado por um crítico, como minha vida é aprovada por terceiros."

(Mateus Augusto)





Depois de alguns meses de distância de orkut, de MSN, de formspring, de twitter eu voltei. Estava só aqui nesse blog, no outro, sem ao menos voltar a sair, na Praia da Bica, no shopping, poder ficar com as garotas, namorar, amar. Ouvindo só Maysa, Elis Regina, Nara Leão, Elizeth Cardoso, Leny Eversong e etc. Voltei pro MSN, voltei pro orkut, pro formspring, pro twitter e minha vida mudou. Me apaixonei completamente, mudei um pouco meu gosto musical, ouvindo só rock, heavy metal...
Tudo mudou na minha vida, seria esse o café amargo da história? Seria essa vida que eu queria? Saídas na Praia da Bica, no shopping com os amigos, zoando, brincando, me divertindo. Essa era vida que eu queria, mas sinto que não é só isso que quero. Falam pra mim que eu mudei de uma hora pra outra, como água e vinho.
Meu novo companheiro: meu violão. Toco alguns solos de Nirvana, Paramore, Red Hot Chili Peppers, Lordi, DragonForce e algumas outrar bandas. Talvez eu mudei mesmo porque eu nunca imaginei que começaria a gostar de rock, heavy metal. Já foi uma surpresa pra mim quando comecei a gostar de Lady Gaga, quando soube que tinha me apaixonado por barulhos como rock e heavy metal foi pior ainda.
Mas creio que encontrei meu lugar certo, meu porto seguro. Como num café amargo que é o tema do texto eu volte a ser feliz.
Depois dessa volta a toda tecnologia presente em meu computador esqueci completamente das coisas que me alimentaram, como Maysa, Leny Eversong, meus discos, minhas músicas preferidas de fossa, de bossa e dos meus amigos que fiz com tudo isso. Esqueci também dos blogs, não postando quase nada nem do outro da Leny Eversong nem nesse daqui. Ando fazendo poucas poesias, ando conversando muito, me divertindo muito. Agora mesmo estou ouvindo Ignorance do Paramore. Me identifico com essa música. Amo ela demais. Acho que descobri meu verdadeiro eu dentro de mim.
Talvez meu eu-lírico também tenha mudado. Talvez não sou mais o mesmo, aquele garoto de doze anos (fiz treze em maio) dramático, fossento, antigo. Mudei. Mudei talvez para melhor, não sei dizer. Agora troquei de música, também do Paramore The Only Exception que eu amo demais. Rock atualmente habita em mim, mora em mim e até deixei de ser aquele bom aluno de sempre, me ferrando em Ciências, Espanhol e Matemática, mas estou sempre no auge em Português e Inglês... Português por eu sempre ser aquele poetinha como minha professora diz, aquele garoto que escreve bem, escreve sendo maduro. Inlgês por eu estar ouvindo rock como disse e eu também faço curso.
Realmente meu eu-lírico mudou.
Como mudou.
Agora deixo de escrever porque outro dia eu volto.


"Deixo a poesia, deixo algum registro de mim. Fico aqui ouvindo rock. Fico muito bem, amando, amando meus amigos, amando minha eterna paixão. Amando a vida como ela é."


(Mateus Augusto)