sábado, 30 de abril de 2011

Os melhores dias, as melhores fotos, os melhores abraços.

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A minha felicidade quem domina são vocês. Sabe por quê? Talvez porque vocês me fazem acreditar no amor verdadeiro, num amor sem fim, em que eu gosto mesmo de acreditar, gosto mesmo de confiar em vocês, gosto mesmo de estar com vocês, e, creio eu, que não há coisa melhores no que estar com vocês. Realmente vocês me mostraram o que é a felicidade, o que é realmente a felicidade. Sem vocês eu não seria nada nem ninguém. Eu seria apenas uma pena voando pelo vento, ou então apenas umas palavras vazias e pequenas, faladas ao vento. Eu amo tanto vocês, tanto... E tem gente que ainda duvida; mas eu não me importo com esse tipo de gente, eu só me importo com vocês. Vocês completam-me, vocês me ajudam toda vez que eu preciso, e, podem saber, vocês podem contar comigo sempre, que nunca abandonarei vocês. E, repito, eu amo vocês. Acho que eu nem mais preciso dizer, vocês já devem até saber... Necessito dizer? E, agora vou embora, afinal não tenho como colocar meus sentimentos em palavras. Não dá certo mesmo. Acrescento somente: quero que vocês saibam, que vocês são literalmente tudo para mim. Divido com vocês meus melhores sorrisos, minhas melhores risadas, os melhores abraços, as melhores fotos, os melhores dias, enfim, agradeço a vocês sempre, meus melhores amigos.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Amor infeliz

Amor infeliz

Nessas ruas da vida;
nessa escuridão profunda;
eu caminho, sem saber qual rua;
eu entrarei... 

Nessa escuridão amarga;
você me chama, me clama;
você me mata, me agarra;
e isso não foi mais um sonho qualquer.

Vem, deite sobre o meu colo;
mexa nos meus cabelos, e não me vire as costas;
não me ignore, não me deixe sozinho aqui nessa rua escura;
não tenho mais que aguentar essa linda tortura.

Não vá embora, não vá jamais;
não me deixe lá fora, não me deixe jamais;
que eu sou eu, sou só seu;
de mais ninguém.
Eu sou alguém...

Vem, deite sobre o meu colo;
mexa nos meus cabelos, e não me vire as costas;
não me vire as costas, jamais...

Mateus Augusto, 06 de março de 2011.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O último dia.

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Você não tem noção de quanto tempo eu passei jogando pedras na sua janela, porém não adiantou nada. E também eu nunca pensei em bater na porta da frente. Eu ando pelas estátuas, procurando o que fazer. Elas não são iguais, nem por uma lasca da pedra. Ah, mas se eu pudesse deixar uma marca no monumento, na estátua, do coração... Seria tão bom! E eu simplesmente poderia deitar mais um pouco, para aproveitar muito mais. O último dia. O último dia. O último dia. Acabou. Espere. Que nós esperemos, do mesmo modo que fizemos tempos atrás, um tempo para podermos esquecer essa grande mentira, tola, que contamos para nós mesmos, um ao outro. Esses novos dias estão indo e vindo. Não há mais como prendê-los, de jeito algum, de nenhuma maneira. O último dia está chegando, ou já chegou... Mas, dessa vez, o novo tempo será mais doce do que mel. Você verá.

________________
Música: So Close
Artista/ Banda: Evanescence
Álbum: Evanescence EP
Ano: 1998

sábado, 16 de abril de 2011

Ontem, hoje, amanhã.

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Tantas vezes as pessoas se enganam com o passado, com o presente e com o futuro... Se enganam, se iludem... E isso aconteceu comigo ontem. É tão ruim, quando descobrimos que o futuro que planejávamos não existirá... Eu cansei de viver de passado, mas eu mudei e não vivo mais de passado. Eu vivo meu presente. Eu vivo o meu hoje. E também eu vivo o meu amanhã. Não posso deixar de planejar coisas para o futuro por causa de uma coisa que aconteceu. Eu não vou deixar meu futuro acabar por isso, pois sei que existirão mais outros futuros pela frente. O meu passado já é diferente. É claro que o passado pode nos fornecer lembranças boas, lembranças ruins, mas nunca deve-se viver de passado. Como se diz, quem vive de passado é museu. Pois bem, essa frase está certíssima. Eu posso até viver das minhas memórias boas, mas não viver ao todo. Eu penso, lembro, fico chorando ou sorrindo por conta dessas memórias, mas acabou. Elas nos fornecem um sentimento único, que pode acabar a qualquer momento. Mas não acaba. Por isso que eu vivo das memórias, mas não vivo ao todo. Eu vivo do meu presente, do meu hoje, e do meu amanhã. Não gosto de ficar lembrando coisas ruins. Eu amo lembras as coisas boas... É diferente. Tem gente que ama ficar sofrendo, ficar se torturando, lembrando de coisas ruins que lhes fazem morrer por dentro. Às vezes eu faço isso... Nem sempre. Mas enfim, acho que devemos viver do nosso presente e do nosso futuro, principalmente, e devemos viver de lembranças boas. Porque sem as memórias, lembranças e histórias do passado não sabemos quem realmente nós somos.


domingo, 10 de abril de 2011

Não tema o cefeiro.


Todas as nossas vezes vieram conosco aqui. Mas já se foram. As estações não temem o cefeiro nunca. Nem o vento, nem o sol e nem a chuva. Podemos ser como eles são! Vamos lá, baby. Não tema o cefeiro. Baby, segure minha mão. Não tema o cefeiro. Sim, nós seremos capazes de voar. Não tema o cefeiro. Baby, eu sou o seu homem. O dia dos namorados está tão pronto... Mas agora se foi. Romeu e Julieta estão juntos na eternidade. Romeu e Julieta. Quarenta mil mulheres e homens todo dia. Redefina a felicidade. Outros quarenta mil vêm todo dia. Redefina a felicidade, nós podemos ser como eles. Vamos lá, baby. Não tema o cefeiro. Baby, segure minha mão. Não tema o cefeiro. Sim, nós seremos capazes de voar. Não tema o cefeiro. Baby, eu sou o seu homem. O amor de dois são só um aqui, mas agora se foram. Até que enfim chegou a última noite de tristeza. E estava muito claro que ela não prosseguiria. E então a porta se abriu e o vento voltou. As velas sopraram e então sumiram. As cortinas voaram e então ele apareceu, dizendo que não era para temer. Vamos lá, baby. E ela não temeu. E ela correu para ele. E então eles começaram a voar. Eles olharam para trás e disseram adeus. Ela se tornou como eles lá são. Ela pegou a mão dele. Pois é, e ela se tornou como eles lá são. Então, não tema o cefeiro. 

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Música: Don't Feart The Reaper
Artista/Banda: Blue Oyster Cult 
Álbum: Agents of Fortune 
Ano: 1976

quarta-feira, 6 de abril de 2011

As nossas palavras de amor.

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Palavras apenas, palavras pequenas, palavras perdidas. Palavras esquecidas na mente de um poeta morto. Palavras vazias, palavras cheias. Palavras sem rumo. Palavras que seguiram à estrada até o fim do caminho. As suas palavras, as nossas palavras. As nossas palavras. As palavras apenas, as palavras pequenas, as palavras perdidas, as palavras vazias. As palavras de ódio, as palavras de amor. As palavras de paixão eterna. As palavras do amor verdadeiro. As palavras pesadas. As palavras apenas, já não mentem mais. Felicidade. Amor. Razão de viver. Razão para amar e para escrever. A força estranha das palavras. A força estranha das letras, das sílabas, das palavras. São só palavras. Palavras pequenas, palavras apenas, palavras apenas, palavras pequenas. São só palavras. Palavras ditas de uma boca em chamas. Palavras mortas, queimadas. Palavras que não existem mais. As nossas palavras de amor. As nossas pequenas palavras de amor. As nossas palavras esquecidas, na boca de um poeta morto. Palavras que já morreram. Palavras que até hoje são lembradas. Palavras, sussurros, palavras. Palavras que não mentem, palavras que já mentem, palavras apenas. São só palavras. As nossas palavras de amor, que já não existem mais.

sábado, 2 de abril de 2011

A triste história de um cão que não merecia passar o que passou.

gabrielcezar:

Quando se adota um cachorro, nao apenas temos um cão de guarda, mas um amigo por toda a sua pequena vida de cachorro.

VALE APENA LER! (y)

1ª semana: Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo!1 mês: Minha mamãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar!2 meses: Hoje me separaram de minha mamãe. Ela estava muito inquieta e, com seu olhar, disse-me adeus. Espero que a minha nova “família humana ” cuide tão bem de mim como ela o fez.4 meses: Cresci rápido; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e para mim são como “irmãozinhos”. Somos muito brincalhões, eles me puxam o rabo e eu os mordo de brincadeira.5 meses: Hoje me deram uma bronca. Minha dona se incomodou porque fiz “pipi” dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo. Além do que, durmo no hall de entrada. Não deu para agüentar.

8 meses: Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão protegido… Acho que a minha família humana me ama e me consente muitas coisas. O pátio é todinho para mim e, às vezes, me excedo, cavando na terra como meus antepassados, os lobos quando escondiam a comida. Nunca me educam. Deve ser correto tudo o que faço! 12 meses: Hoje completo um ano. Sou um cão adulto. Meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho devem ter de mim! 13 meses: Hoje me acorrentaram e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um raio de sol ou quando quero alguma sombra. Dizem que vão me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do que está acontecendo. 15 meses: Já nada é igual… Moro na varanda. Sinto-me muito só. Minha família já não me quer! Às vezes esquecem que tenho fome e sede. Quando chove, não tenho teto que me abrigue… 16 meses: Hoje me desceram da varanda. Estou certo de que minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. Meu rabo parecia um ventilador. Além disso, vão levar-me a passear em sua companhia! Nos direcionamos para a rodovia e, de repente, pararam o automóvel. Abriram a porta e eu desci feliz, pensando que passaríamos nosso dia no campo. Não compreendo porque fecharam a porta e se foram. “Ouçam, Esperem!” lati… se esqueceram de mim… Corri atrás do carro com todas as minhas forcas. Minha angústia crescia ao perceber que quase perdia o fôlego e eles não paravam. Haviam me esquecido. 17 meses: Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou e sinto-me perdido! No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algum alimento. Eu lhes agradeço com o meu olhar, desde o fundo de minha alma. Eu gostaria que me adotassem: seria leal como ninguém! Mas somente dizem: “pobre cãozinho, deve ter se perdido.” 

18 meses: Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas crianças e jovens como meus “irmãozinhos”. Aproximei-me e um grupo deles, rindo, me jogou uma chuva de pedras “para ver quem tinha melhor pontaria”. Uma dessas pedras feriu-me o olho e desde então, não enxergo com ele. 19 meses: Parece mentira quando estava mais bonito, tinham compaixão de mim. Já estou muito fraco; meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas me mostram a vassoura quando pretendo deitar-me numa pequena sombra. 20 meses: Quase não posso mover-me! Hoje, ao tentar atravessar a rua por onde passam os carros, um me jogou! Eu estava no lugar seguro chamado “calçada”, mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que até se vangloriou por acertar-me. Quisera que tivesse matado! Mas só me deslocou as cadeiras! A dor é terrível! Minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade arrastei-me até a relva, na beira do caminho… Faz dez dias que estou embaixo do sol, da chuva, do frio, sem comer. Já não posso mexer-me! A dor é insuportável! Sinto-me muito mal; fiquei num lugar úmido e parece que até o meu pelo esta caindo…Algumas pessoas passam e nem me vêem; outras dizem: “não chegue perto”. Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir os olhos. A doçura de sua voz me fez reagir. “Pobre cãozinho, olha como te deixaram”, dizia… junto com ela estava um senhor de avental branco. Começou a tocar-me e disse: “Sinto muito senhora, mas este cão já não tem remédio”. É melhor que pare de sofrer”. A gentil dama, com as lágrimas rolando pelo rosto, concordou. Como pude, mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar. Somente senti a picada da injeção e dormi para sempre, pensando em porque tive que nascer se ninguém me queria..

Quando se adota um cachorro, não apenas temos um cão de guarda, mas um amigo por toda a sua pequena vida de cachorro.

1ª semana: Hoje completei uma semana de vida. Que alegria ter chegado a este mundo!
1 mês: Minha mamãe cuida muito bem de mim. É uma mãe exemplar!

2 meses: Hoje me separaram de minha mamãe. Ela estava muito inquieta, e, com seu olhar, disse-me adeus. Espero que a minha nova “família humana ” cuide tão bem de mim como ela o fez.

4 meses: Cresci rápido; tudo me chama a atenção. Há várias crianças na casa e para mim são como “irmãozinhos”. Somos muito brincalhões, eles me puxam o rabo e eu os mordo de brincadeira.

5 meses: Hoje me deram uma bronca. Minha dona se incomodou porque fiz “pipi” dentro de casa. Mas nunca me haviam ensinado onde deveria fazê-lo. Além do que, durmo no hall de entrada. Não deu para agüentar.
8 meses: Sou um cão feliz! Tenho o calor de um lar; sinto-me tão seguro, tão protegido… Acho que a minha família humana me ama e me consente muitas coisas. O pátio é todinho para mim e, às vezes, me excedo, cavando na terra como meus antepassados, os lobos quando escondiam a comida. Nunca me educam. Deve ser correto tudo o que faço!

12 meses: Hoje completo um ano. Sou um cão adulto. Meus donos dizem que cresci mais do que eles esperavam. Que orgulho devem ter de mim!

13 meses: Hoje me acorrentaram e fico quase sem poder movimentar-me até onde tem um raio de sol ou quando quero alguma sombra. Dizem que vão me observar e que sou um ingrato. Não compreendo nada do que está acontecendo.

15 meses: Já nada é igual… Moro na varanda. Sinto-me muito só. Minha família já não me quer! Às vezes esquecem que tenho fome e sede. Quando chove, não tenho teto que me abrigue…

16 meses: Hoje me desceram da varanda. Estou certo de que minha família me perdoou. Eu fiquei tão contente que pulava com gosto. Meu rabo parecia um ventilador. Além disso, vão levar-me a passear em sua companhia! Nos direcionamos para a rodovia e, de repente, pararam o automóvel. Abriram a porta e eu desci feliz, pensando que passaríamos nosso dia no campo. Não compreendo porque fecharam a porta e se foram. “Ouçam, esperem!” Lati… Se esqueceram de mim… Corri atrás do carro com todas as minhas forças. Minha angústia crescia ao perceber que quase perdia o fôlego e eles não paravam. Haviam me esquecido.

17 meses: Procurei em vão achar o caminho de volta ao lar. Estou e sinto-me perdido! No meu caminho existem pessoas de bom coração que me olham com tristeza e me dão algum alimento. Eu lhes agradeço com o meu olhar, desde o fundo de minha alma. Eu gostaria que me adotassem: seria leal como ninguém! Mas somente dizem: “pobre cãozinho, deve ter se perdido.” 
18 meses: Um dia destes, passei perto de uma escola e vi muitas crianças e jovens como meus “irmãozinhos”. Aproximei-me e um grupo deles, rindo, me jogou uma chuva de pedras “para ver quem tinha melhor pontaria”. Uma dessas pedras feriu-me o olho e desde então, não enxergo com ele.

19 meses: Parece mentira quando estava mais bonito, tinham compaixão de mim. Já estou muito fraco; meu aspecto mudou. Perdi o meu olho e as pessoas me mostram a vassoura quando pretendo deitar-me numa pequena sombra.

20 meses: Quase não posso mover-me! Hoje, ao tentar atravessar a rua por onde passam os carros, um me jogou! Eu estava no lugar seguro chamado “calçada”, mas nunca esquecerei o olhar de satisfação do condutor, que até se vangloriou por acertar-me. Quisera que tivesse matado! Mas só me deslocou as cadeiras! A dor é terrível! Minhas patas traseiras não me obedecem e com dificuldade arrastei-me até a relva, na beira do caminho…

Faz dez dias que estou embaixo do sol, da chuva, do frio, sem comer. Já não posso mexer-me! A dor é insuportável! Sinto-me muito mal; fiquei num lugar úmido e parece que até o meu pelo está caindo… Algumas pessoas passam e nem me vêem; outras dizem: “não chegue perto”. Já estou quase inconsciente; mas alguma força estranha me faz abrir os olhos. A doçura de sua voz me fez reagir. “Pobre cãozinho, olha como te deixaram”, dizia… Junto com ela estava um senhor de avental branco. Começou a tocar-me e disse: “Sinto muito senhora, mas este cão já não tem remédio. É melhor que pare de sofrer."

A gentil dama, com as lágrimas rolando pelo rosto, concordou. Como pude, mexi o rabo e olhei-a, agradecendo-lhe que me ajudasse a descansar. Somente senti a picada da injeção e dormi para sempre, pensando em porque tive que nascer se ninguém me queria...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Já não sei mais nada

Já não sei mais nada

Como vai você?
Como vai o seu perfume?
Como vai o seu gosto?
Como vai você?

Como vai a sua vida?
Como vai o seu cheiro?
Como vão as suas palavras?
Como vai você?

Como vão os seus amigos?
Como vão as suas amigas?
Como vão as suas notícias?
Como vai você?

Eu não sei responder;
eu não sei lhe dizer;
se eu estou certo ou errado.
Mas a única coisa que eu sei;
é que você não mudou;
é que você não deixou;
e você se acabou.

Como vai você?
Como vão as suas palavras?
Como vão as suas notícias?
Como vão as suas mentiras?
Como vai você?

Já não sei mais responder;
você mudou?
Já não sei mais dizer;
se você mudou;
se você deixou;
de ser a pessoa que você era.
Mas uma coisa eu sei: você não mudou;
você não deixou;
você se acabou.

Mateus Augusto e Eduarda Abranches, 01 de abril de 2011.