domingo, 27 de fevereiro de 2011

Eu vermelho, você azul.

Qnjrys_large

Eu te quero, você me quer. Venha para mim. Eu acho que te amo, o que fazer? Você usa aqueles jeans rasgados, e eu tenho apenas 19 anos. O que fazer? Você tem um cigarro, eu tenho um fone de ouvido, somos diferentes, cada um um tipo, mas a gente se ama e se quer. Você é a pá, eu sou os seus diamantes... E você sabe muito bem disso. Sim, você pode ver claramente, que eu sou tudo o que você quer para você. Mas eu admito que eu sou tudo aquilo que você não é. Sim, eu sou vermelho, você é azul, somos diferentes. Eu sou a velha escola e você é a nova. Mas eu acho que eu devo te perdoar esta noite. Quando você está frio eu pareço queimar. Eu furo filas, você espera a sua vez. Mas eu acho que eu devo te perdoar esta noite, esta noite, somente esta noite. Não grite, meu coração está desativado, no mudo. Nosso sonho físico é apenas mais uma de nossas utopias comuns. Como você pretende atingi-la? Uma explosão. Bang bang. Você deveria ouvir a minha arma disparando. Você é minha propriedade, você está aqui, comigo, neste momento. Você deverá ouvir isso, e você irá ouvir. Eu sou o destaque de sua mente. Agora eu consigo ver claramente quem eu sou verdadeiramente, eu sou seu. Eu sou a pessoa que você deseja e quer. Mas eu admito que eu sou tudo aquilo que você não é. Sim, eu sou vermelho, você é azul, somos diferentes. Eu sou a velha escola e você é a nova. Mas eu acho que eu devo te perdoar esta noite. Quando você está frio eu pareço queimar. Eu furo filas, você espera a sua vez. Mas eu acho que eu devo te perdoar esta noite, esta noite, somente esta noite. Você não vai me esquecer tão cedo, quando eu for embora. Isso parece tão perfeito, não devo errar. Eu recomendo para nós dois uma noite de descanso, só para nós. Será que somos apenas amigos? Acho que não... Mas você é o tipo de pessoa que eu desejo, só essa noite... Só essa noite... Só essa noite... Sim, eu sou vermelho, você é azul, somos diferentes. Eu sou a velha escola e você é a nova. Mas eu acho que eu devo te perdoar esta noite. Quando você está frio eu pareço queimar. Eu furo filas, você espera a sua vez. Mas eu acho que eu devo te perdoar esta noite, esta noite, somente esta noite, só nesta noite, somente nesta noite...

________________
Música: Red and Blue
Artista/Banda: Lady Gaga
Álbum: Red and Blue EP
Ano: 2006

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O amor voltou

O amor voltou

Eu voltei pra você;
você voltou pra mim;
tudo voltou ao normal.
O amor voltou;
o sofrimento acabou;
você agora não é de ninguém;
de mais ninguém.

Eu voltei pra você;
você voltou pra mim;
eu te aceitei;
você me aceitou;
você não é de ninguém;
de mais ninguém além de mim.

Eu voltei pra você;
você voltou pra mim;
tudo voltou ao normal.
O sofrimento acabou;
tudo passou, tudo mudou;
o amor continuou;
o amor continuará.

Mateus Augusto, 14 de fevereiro de 2011.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

midnight, dawn, solitude, love.

5180000578_afa021fa88_z_large

É tanto amor. É tanta dor. É tanto sofrimento. São tantas pessoas caídas, mortas, ou mesmo dormindo, pelas ruas. É o ponto final do dia que acabou. Passo pelas ruas, caminho, não vejo nada, não vejo ninguém. No relógio, são onze e quarenta e cinco da noite, quase meia-noite. Ando mais dois quarteirões e vejo alguns bares ainda abertos, algumas portas ainda abertas. Numa dessas portas há um grande painel: "Entrem! Conheça a nova pizzaria Bom-Saffé". Não, obrigado, não quero entrar. Estou só vendo, só olhando pro fundo da rua e vendo tudo escuro. A noite está dominando, e a noite é uma criança, mas cadê a criança na noite? Ando mais ruas e novamente não vejo nada. Deve ser porque não estou na região principal, a do comércio. Viro a esquerda e vejo muitas luzes acesas no fundo da rua. Ando. No ponteiro do relógio de um edifício de quatro andares marca meia noite, em ponto. Será que meu relógio está errado? Porque a pouco tempo atrás no meu relógio eram onze e quarenta e cinco... Mas, não. O relógio não está errado. É realmente meia noite. Continuo meu passo meio lento para o final da rua. Avisto uma praça, com muita gente, muita prostituição, muitas drogas. Dá pena. Vejo também alguns pivetes e, no lado nobre da rua, vejo a boemia. Mesas enfileiradas, lotadas, com gente de bem, ou quase isso. Muitas casas de show, muitas pizzarias, muitas lanchonetes, muitos restaurantes, bares pra lá e pra cá, muitas casas de prostituição também. Ando por mais uma hora por aquilo ali, já fico meio cansado, resolvo voltar, mas não pelo mesmo caminho. Durante a volta fico poetizando pra mim mesmo, eu e eu na solidão de mim, na maior metrópole do Brasil: São Paulo. Bairro do Morumbi. Moro no Rio de Janeiro, porém quase sempre vou a Sampa, visitar parentes, e rever minha terra natal também. Fico imaginando que aquilo tudo ali já pertencera aos Matarazzo, que tudo aquilo ali era uma burguesia, cheia de Matarazzo, e que agora nada mais é que um além mais sofisticado. Olho pro céu, vejo estrelas. O céu está lindo, pena que não estou com a câmera, pois se não eu podia fotografar. Mas há o perigo: será que serei assaltado? O medo agora persiste, afinal a violência não só existe no Rio, a violência predomina em qualquer lugar deste planeta. Pronto. Cheguei ao hotel. Subo. São duas horas da manhã. Fico pensando no amor verdadeiro e no amor que nele persiste, no amor que nunca acaba, no amor verdadeiro que eu tenho e que, por incrível que pareça, pouca gente também tem. Esse amor é tão raro e profundo que eu acredito que só os mais apaixonados irão ter. Fico por mais duas horas sem dormir, poetizando, pensando sobre amor, escrevendo crônicas e ouvindo Maysa. Será que fiz bem de ficar acordado? O vôo pro Rio é amanhã, as três horas da tarde! Tenho que dormir, mas não vou. Eu não gosto muito de dormir, embora esteja com o mais sono possível. Tenho sede. Tenho fome. Tenho tédio, tenho tudo. Fico comigo mesmo, na solidão de mim. E pra que fugir da solidão? Crio uma canção do amor mais triste, crio o possível desespero de mim mesmo, e quando olho para a janela já está quase amanhecendo. Lá se vai mais uma madrugada que eu tenho, jogada para o lado, das coisas que o mundo não sabe. Coisas de mim, coisas sem sentido, coisas de amor, coisas da vida, coisas da noite. E é fim de noite, o sol está entrando no céu. A lua está dando o último adeus para a noite, e o sol domina. Já está clareando em Sampa, e olho em direção norte, sei que nessa direção está o Rio, onde eu seguirei às três horas da tarde. Eu não irei partir para sempre, queria boemia de São Paulo, eu voltarei! Voltarei para a minha solidão profunda, para a minha solidão da noite. É tão bom saber que a nossa solidão é só nossa, de mais ninguém. Uma solidão que acabará mais tarde, ou continuará. Acho que continuará. Solidão nunca morre, assim como o amor, o sofrimento, a tristeza, a dor. Tudo prevalece. A felicidade talvez. Só é feliz quem tem o amor. Tudo depende de tudo, e eu dependo do amor, do sofrimento, da tristeza, da solidão, e as vezes também da felicidade. Eu amo isso tudo, não vou deixar fugir. É tudo tão pleno, concreto, tanta solidão, tanto amor, tanta dor. A felicidade só vem quando o sofrimento para em um determinado momento. É incrível como o amor pode ser de tanta maneira... Amor de mãe, amor de amizade, amor de paixão, amor de irmão, amor de primo, de tio, de sobrinho, de afilhado... Tantos amores que eu tenho e que também nunca deixarei de ter. A felicidade eu sempre tive; a solidão também; o sofrimento também tive; o amor sempre tive e também nunca deixarei de ter. 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

my immortal;

Tumblr_kzv8b62ckt1qbsjqbo1_500_large

O sentimento do amor se resume ao amor. E a felicidade? Ninguém corresponde-a. A felicidade vem do fundo do peito, do fundo da alma. Pra ser feliz completamente (embora seja muito difícil ver alguém feliz por completo) é preciso estar de bem com a alma, de bem com o coração. Eu, por acaso, nunca fui feliz por completo, embora nessa época da minha vida eu esteja feliz no amor, feliz nas amizades, feliz em tudo, porém não estou feliz por completo. Acho que nem sei o que é isso. Nunca fui feliz completamente. Mas o amor, embora as vezes não me correspondendo, acho que ele é imortal. Tudo nessa vida é o amor, tudo, completamente tudo. Então eu posso dizer que eu sou o amor, por completo. 

________________
Existe o amor. Existe a felicidade. Existe também a solidão, o sofrer, tudo que existe. E, mais uma vez, posto coisas que já havia postado aqui, porém de outra forma. Eu amo o amor, todo mundo que frequenta isso aqui sabe muito bem disso. E nesse texto resolvi dividi-lo em duas partes. A primeira é sobre o amor imortal, a segunda é sobre tudo que é imortal, de uma pessoa que foi e que ainda não saiu de dentro de mim, como na música My Immortal do Evanescence. Essa música marcou época e marcou também um período em minha vida. E, com isso, resolvi titular esse texto simplesmente de My Immortal.

Voltando ao texto, iremos concluir o que chamamos de My Immortal. Uma coisa imortal, que já foi e não sai de nós. É sempre assim. Como a música do Evanescence explica, como a imagem dessa postagem sugere (com pequenas partes da música) e como as minhas palavras também afirmam isso. A solidão de um momento que passou e que continua na gente também pode ser chamado de imortal. Agora, o amor que a gente possui desde que se nasce só vira realidade nos meados dos 10 ou 11 anos. O amor é algo complexo, onde não se sabe o momento que ele é bom, e nem o momento que ele é ruim. Podemos diferenciar amor de solidão, pois amor de solidão é masoquismo. Querer ficar sozinho, sem ninguém por perto, amor a solidão, amar o sofrimento, isso é masoquismo, mas também é amor. Também nunca soube dizer se amar demais é virtude ou defeito, isso também muita gente daqui do blog já leu em outros textos. E, nesse mundo de hoje, todo mundo já esqueceu o que é imortal. Amor imortal, felicidade imortal, solidão imortal e a pessoa que a gente ama e que se foi para sempre também sempre será imortal dentro do coração da gente. Também existem momentos imortais, aqueles que a gente jamais esquecerá, mesmo sabendo que esses momentos são antigos demais, mas são lembrados e marcaram época, e que, talvez, não possam mais se repetirem. O amor imortal é uma coisa plena, o amor verdadeiro é chamado de amor imortal, que nunca morre. Eu, por exemplo, amo demais a um ano e oito meses um alguém, e até hoje nunca consegui esquecer essa pessoa. Dou graças a Deus de ter acabado aquele sofrimento, daquelas postagens daqui, em meados de outubro/novembro/dezembro de 2010. Agora não estou mais sofrendo por casa desse alguém, afinal esse alguém já é meu novamente. E eu continuo escrevendo, sempre escrevi, desde 2005 ou 2006. Amo escrever. Minha paixão pela escrita também é imortal. Tudo na minha vida é imortal, o meu amor pelas coisas, pelas pessoas, pelos amigos. Tudo imortal. O amor, para muita gente, é imortal. Para mim também é. Ficar no colo da pessoa que a gente ama é muito bom, e isso também pode muito favorecer um amor imortal. Um amor que nunca morre e nunca irá morrer. 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Talvez esse amor nunca acabe.

Tumblr_lg5lwmlb5r1qbmye4o1_500_large

Isso tudo foi porque eu nunca consegui te esquecer? Isso tudo foi porque você quase nunca me deu bola e eu sempre aqui, bobo, esquecendo de tudo, parado no tempo, amando só você? Talvez eu não saiba responder. Eu te amo muito, e ninguém nunca mudou isso. Esse sentimento predomina a um ano e oito meses, e para você ter a certeza de quanto eu te amo. Você acha que não é nada, você quase não liga, mas você sempre quis me ter, sempre quis me possuir, sempre quis que eu fosse só teu, de mais ninguém. Parabéns. Você conseguiu. Eu não consigo viver longe do teu abraço, do teu beijo, do teu peito, das tuas mãos sobre minha pele, alisando meus cabelos, das suas mãos me acariciando como ninguém nunca acariciou. Eu não consigo viver longe do teu corpo, que me seduz, da tua boca, dos teus lábios, dos teus olhos, do teu cheiro. Não consigo viver longe de você. Eu tentei. Tentei e não consegui. Sabe qual foi a única coisa que eu ganhei com isso? Mais amor que eu tenho por você. A cada dia que passa eu te amo mais e mais. A cada noite que passa mais um sonho eu tenho com você. A cada hora, a cada minuto, a cada segundo você é a única pessoa que eu me lembro. Quando falam-me de amor você é o nome que me vêm a cabeça, o único. Por que sofrer mais, se já sofri demais por você? Sou teu novamente, sou todo teu. Dessa vez você não vai me machucar, dessa vez você não vai mais me deixar, não vai mais deixar-me ir, para outro lugar que não seja o seu colo, entre seus braços. Eu te amo e isso nunca mudou e nunca vai mudar. E eu digo, reflito, penso, que esse amor nunca possa acabar. 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Masoquismo: dor ou prazer?


Ontem à noite eu estava ouvindo rock, falando com pessoas no MSN e no Twitter. Me deu uma vontade louca de me cortar, de cortar os pulsos, ou mesmo de cortar o braço. Peguei uma faca de churrasco e passei no meu quarto dedo da mão direita. Cortei. Será que eu posso me chamar de masoquista? Será que eu posso sentir realmente dor, ou prazer? É, eu sou um masoquista. Masoquismo muitas vezes, sem queixas, aturar pessoas burras. Eu detesto gente burra e vivo me encontrando com elas, o que fazer? Masoquismo não é só se cortar, se furar, se machucar de propósito. É, na maioria das vezes, dor de amor, solidão, sofrimento, sentimento, amor. Isso é o modo em que as pessoas vão se tornando cada vez mais masoquistas do que se percebe ao olhar olhos nos olhos. Muita dor é psicológica, muita dor é sentimental, poucas são físicas, poucas são concretas, poucas se referem a dor de cair no chão e ralar o joelho. Quantas vezes eu já caí no chão, de bicicleta, correndo, ou mesmo andando, quando eu tinha apenas seis anos de idade? Isso não se pode chamar de masoquismo, mas também não se pode dizer que não foi avisado naquele momento. Quando acontece isso, a maioria das crianças começam a chorar, a gritar, pedir socorro. Isso também eu já fiz. Além dessa dor, não tão forte, ainda prefiro ela do que coração partido. Masoquismo é, sem dúvidas, ficar preso num assunto que te faça sofrer, chorar, ficar agoniado, com amargura ou insistir em ficar parado em casa, ficar lembrando sempre, quando alguém lhe parte o coração. Isso, infelizmente, acontece sempre, e é o que predomina no masoquismo. Há muitas dúvidas sobre isso. Muitos não são masoquistas, muitos acham isso anormal, coisa do 'capeta', como dizem, e outros são. Eu, por exemplo, sou. Já cortei meus pulsos muitas vezes, já me furei muitas vezes, já me cortei muitas vezes, e, acima de tudo, já sofri, já insisti em sofrer, já chorei sem motivo, já sofri sem motivo. E uma coisa que muitos perguntam é se masoquismo é dor ou prazer, porém cada um tem seu modo de responder esta pergunta. O meu é o seguinte: os dois sentimentos se misturam, formam uma coisa com muita adrenalina, e, na maioria das vezes, o sofrimento pode acabar e esse sentimento que acabou se tornar prazer e dor, misturados em uma só mente, um só corpo, um só sentimento e um só pensamento. 

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Vamos fugir pra qualquer lugar.

Tumblr_lgkbg4lyiy1qe5av6o1_400_large

Vamos fugir, fugir e nunca mais voltar. Você não queria estar comigo? Então, venha comigo, vamos fugir, para qualquer lugar, para longe daqui. Eu não posso continuar fingindo que nunca te vi. Vamos ser livre, vamos fugir, sem ninguém por perto. Partiremos esta noite, só nós dois. Não conte a ninguém, vai ser melhor para nós. Estaremos no meio do caminho para algum lugar quando a luz do dia aparecer. E lá é tudo que a gente queria e precisava, onde o amor é mais do que o seu nome. Eu sonhei com esse lugar, para você e eu, somente. Ninguém sabe da gente lá, ninguém sabe quem somos e ninguém sabe de onde viemos. E o sonho acabou, agora é a realidade. Vamos para lá, eu te levo, vem comigo. E a luz do dia nós estaremos no meio do caminho para qualquer lugar, onde ninguém precisa de um motivo concreto. Esqueça de tudo, venha comigo, esqueça desse mundo, dessa vida. Não olhe para trás, você está comigo agora, você está salvo comigo. Solte seu coração, baixe a guarda, não há mais ninguém para te atrapalhar. Nós estaremos partindo daqui essa noite, para sempre, para um lugar, para qualquer lugar, onde o amor é mais do que apenas o seu nome.

________________
Música: Anywhere
Artista/Banda: Evanescence
Álbum: Origin
Ano: 2000

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Isso é amor verdadeiro.

5405679603_1980fecb87_z_large
Pode parecer até palhaçada, ou então até brincadeira. Um jogo, um amor verdadeiro. Deixei tudo passar, esqueci do passado para viver uma nova vida ao lado desse alguém. Esse alguém seria o meu amor verdadeiro, o amor da minha vida? Acho que sim, ou tenho toda certeza disso. Mesmo com tudo que essa pessoa fez comigo, eu esqueci e agora eu sou dela de novo. Esse alguém me consome por dentro, me devora, come meu coração de uma tal maneira, impossível, e ao mesmo tempo, incontrolável. A cada momento eu amo mais e esqueço mais do que passou. Vivo o presente, um presente de amor, um presente de felicidade, alegria, carinho, afeto. Um presente ao lado desse alguém novamente. Só de pensar que eu sofri tanto, morri tanto por dentro, e agora eu estou vivo, vivo de tanto amor que eu tenho pela pessoa, e também de tanta dor que ainda tenho quando penso em perdê-la. Vou fazer de tudo para isso não acontecer, para isso se tornar somente um pesadelo dentro de minha mente. Agora eu posso voltar a ser feliz, por completo, com meus amigos, minhas amigas, com a felicidade que esse alguém colocou dentro do meu coração. Eu posso dizer que nunca fui tão amável, nunca fui tão feliz, nunca amei tanto uma pessoa como eu amo esse alguém. E eu sei que quando terminarmos eu irei sofrer mais do que nunca. Mas o que eu puder fazer pra continuar, pra permanecer o maior tempo possível, essa pessoa ao meu lado. Eu não escrevi esse texto em palavras direcionadas as pessoas, como eu fiz em alguns textos atrás. Porém, eu posso dizer que talvez esse texto possa ser um dos mais belos, pra mim. E eu vou parar de escrever, afinal quero aproveitar esse meu amor, quero sonhar, viver, amar. E não sofrer, tentar não sofrer, por um bom tempo...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A cidade maravilhosa?

Tumblr_lg5ulvlsm91qad4ino1_500_large

Depois de conhecer o Rio de Janeiro como eu conheço, saber que aqui existem tantas praias lindas, dentre elas a mais famosa do mundo, a de Copacabana, saber também que aqui tem tantos bares tão famosos, aqui, onde nasceu a bossa-nova, aqui, o movimento cultural começou, aqui já foi a capital do Brasil, aqui existem tantos pontos turísticos, dentre eles dois que são um dos mais famosos do mundo: Pão-de-Açúcar e Cristo Redentor-Corcovado, esse último foi eleito a alguns anos atrás como uma das sete maravilhas desse mundo de hoje. E, como um bom carioca, também não podemos deixar de saber que aqui também existe muita violência, como em qualquer outra grande metrópole, como São Paulo. Isso não podia deixar de existir no Rio. Ao andar pelas ruas, alguns cariocas têm medo de serem assaltados, ou então sequestrados, ou mesmo mortos por alguma bala perdida. Isso é o grande prejuízo dessa cidade turística que não para. Para os bons cariocas, andamos normalmente, como se nada tivesse acontecido. Eu não sou rico, não moro na zona sul, em Ipanema, Copacabana ou Leblon. Moro numa ilha situada no meio da baía de Guanabara, a Ilha do Governador, um lugar calmo, bom, tranquilo, onde existe o aeroporto internacional do RJ, o Antônio Carlos Jobim. E, como eu estava dizendo, os cariocas não andam todos vestidos a traje de rico, não andam com jóias, nem cheios de relógios caríssimos, não andam com máquinas fotográficas debaixo do braço, ou mesmo andam com celulares a vista. Eu, para atender o celular, eu entro em alguma loja (se for perto de loja, se não eu não sei o que faço) e atendo dentro da loja, pois sei que se eu atendesse no meio da rua eu podia ser assaltado em qualquer esquina ou em qualquer sinal de trânsito. E eu, como bom carioca, aconselho aos turistas a agirem como cariocas ao virem aqui, pois nesse Rio de Janeiro o que não falta, infelizmente, é a violência. Numa cidade tão linda, tão perfeita, tão magnífica, ainda existem seus defeitos. A cidade maravilhosa? Sim, para muitos, para mim, para as pessoas que nunca foram assaltadas. Para as pessoas que já foram, a cidade já não é tão maravilhosa quanto antes.

________________
Escrevi esse texto justamente porque estava com vontade de escrever algo sobre o Rio de Janeiro. Muitas pessoas não irão gostar, ou nem mesmo terminar de ler, porém esse é o meu ponto de vista, o meu eu-lírico sobre essa cidade maravilhosa, afinal eu moro aqui, sei de todas as coisas boas que existem aqui, sei também de todos os defeitos, de tudo que o governo promete e não faz, de tudo. Sei de tudo, afinal eu moro aqui, sei como é isso, conheço tudo isso de olhos fechados.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Foi bem guardado


Foi perdido em algum lugar aquele sentimento que eu tinha por você. Acabou, foi bom enquanto durou. Agora eu estou noutro amor, vivendo outra vida. Enquanto nosso relacionamento estava pleno, nesses um ano e meio de brigas, amores, saudades, abraços, carinhos e beijos. Quando saí desse turbilhão de coisas eu amadureci; aprendi a ser uma pessoa melhor, mais vivida, mais poética, mais madura. E com você eu sofria, demais. Não posso dizer que eu não sofri quando tudo acabou. Eu sofri, muito, porém passou, agora não amo mais você como eu amava. Você mentiu pra mim, você me machucou, e eu sei que você nunca mais fará isso novamente. Eu estou em outra vida, na felicidade plena e pura, com meus amigos, vivendo momentos únicos que eu não podia viver quando eu estava com você. E o amor, aquele que eu sentia por você, aonde está? Está bem guardado, no fundo do meu coração. Também não posso dizer que não te amo mais, porém esse sentimento diminuiu com o passar do tempo. Ainda lembro de você, ainda penso em você, ainda lembro dos momentos que a gente viveu juntos, e que não terá mais volta. E, por fim, eu posso falar: restou a saudade, uma saudade que não volta mais, e um amor que está bem guardado no fundo do meu coração. Você me traiu, você mentiu pra mim, e eu sei que você não vai me ferir novamente. É amor, é saudade, tudo misturado, guardado no fundo do meu coração, que sofreu, que chorou, que viveu, por você, e que agora só guarda esses dois sentimentos seus dentro dele.