sábado, 21 de agosto de 2010

O café amargo

"Talvez nesse novo mundo eu volte a ser como antes, como num café amargo sendo bebido por alguém, sendo aprovado por um crítico, como minha vida é aprovada por terceiros."

(Mateus Augusto)





Depois de alguns meses de distância de orkut, de MSN, de formspring, de twitter eu voltei. Estava só aqui nesse blog, no outro, sem ao menos voltar a sair, na Praia da Bica, no shopping, poder ficar com as garotas, namorar, amar. Ouvindo só Maysa, Elis Regina, Nara Leão, Elizeth Cardoso, Leny Eversong e etc. Voltei pro MSN, voltei pro orkut, pro formspring, pro twitter e minha vida mudou. Me apaixonei completamente, mudei um pouco meu gosto musical, ouvindo só rock, heavy metal...
Tudo mudou na minha vida, seria esse o café amargo da história? Seria essa vida que eu queria? Saídas na Praia da Bica, no shopping com os amigos, zoando, brincando, me divertindo. Essa era vida que eu queria, mas sinto que não é só isso que quero. Falam pra mim que eu mudei de uma hora pra outra, como água e vinho.
Meu novo companheiro: meu violão. Toco alguns solos de Nirvana, Paramore, Red Hot Chili Peppers, Lordi, DragonForce e algumas outrar bandas. Talvez eu mudei mesmo porque eu nunca imaginei que começaria a gostar de rock, heavy metal. Já foi uma surpresa pra mim quando comecei a gostar de Lady Gaga, quando soube que tinha me apaixonado por barulhos como rock e heavy metal foi pior ainda.
Mas creio que encontrei meu lugar certo, meu porto seguro. Como num café amargo que é o tema do texto eu volte a ser feliz.
Depois dessa volta a toda tecnologia presente em meu computador esqueci completamente das coisas que me alimentaram, como Maysa, Leny Eversong, meus discos, minhas músicas preferidas de fossa, de bossa e dos meus amigos que fiz com tudo isso. Esqueci também dos blogs, não postando quase nada nem do outro da Leny Eversong nem nesse daqui. Ando fazendo poucas poesias, ando conversando muito, me divertindo muito. Agora mesmo estou ouvindo Ignorance do Paramore. Me identifico com essa música. Amo ela demais. Acho que descobri meu verdadeiro eu dentro de mim.
Talvez meu eu-lírico também tenha mudado. Talvez não sou mais o mesmo, aquele garoto de doze anos (fiz treze em maio) dramático, fossento, antigo. Mudei. Mudei talvez para melhor, não sei dizer. Agora troquei de música, também do Paramore The Only Exception que eu amo demais. Rock atualmente habita em mim, mora em mim e até deixei de ser aquele bom aluno de sempre, me ferrando em Ciências, Espanhol e Matemática, mas estou sempre no auge em Português e Inglês... Português por eu sempre ser aquele poetinha como minha professora diz, aquele garoto que escreve bem, escreve sendo maduro. Inlgês por eu estar ouvindo rock como disse e eu também faço curso.
Realmente meu eu-lírico mudou.
Como mudou.
Agora deixo de escrever porque outro dia eu volto.


"Deixo a poesia, deixo algum registro de mim. Fico aqui ouvindo rock. Fico muito bem, amando, amando meus amigos, amando minha eterna paixão. Amando a vida como ela é."


(Mateus Augusto)

Nenhum comentário:

Postar um comentário