sábado, 15 de janeiro de 2011

Amargurado

Amargurado

Tudo mudou, tudo passou, na minha vida;
o luar se escondeu, tudo morreu;
nada mais restou.

Em algum canto calado, vazio;
eu estava a chorar;
eu estava a clamar pelo amor que eu sentia;
e eu sofria.

E pela rua amargurado;
eu estava a chorar.

Num canto vazio, calado;
eu sofria vagado;
morrendo por dentro, sem dizer adeus;
e você estava parado.

Na minha vida, uma saudade profunda existe;
e eu, sem dizer adeus, não pude mais te chamar;
não pude mais te ver.

E pela rua amargurado;
eu estava a sofrer, a chorar.

Nada mais resta, tudo passou, tudo mudou;
e a solidão da rua escura desapareceu;
nada mais restou, você emudeceu;
você me deixou, me deixou sofrendo;
você deixou um lamento sem fim;
dentro de mim.

E pela rua escura amargurado;
eu estava a chorar.

Mateus Augusto, 17 de dezembro de 2010.

6 comentários:

  1. Nossa, é vc q escreve esses poemas ?
    pq são tão profundos.. *----*
    gostei pakas daki =D

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  2. brother...aquilo que vem de dentro certamente encanta...pq é verdadeiro...

    parabens viu...gostei do post

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  3. Bem triste ein ,da hora o poema!

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  4. Gosto muito de textos melancolicos e o seu tem uma alta dose de melancolia. Parabens!

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  5. Mateus, você é um poeta! Gente adorei sei poema. É um amor tão sofrido. Super profundo. Senti aqui o que você queria expressar. *-*

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  6. caranba concordo com o cometarista de cima vc e gram poeta isso e que e amor

    http://planetahuumor.blogspot.com/

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