quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Especial: Mateus por Mateus

A idéia desta postagem surgiu numa simples e informal conversa que tive com Marcella Torres. Ela iria me entrevistar, numa conversa de formalidades e informalidades, direta e indiretamente. Pois foi isso o que aconteceu. Gostei muito desta postagem, depois quando li percebi que eu não me conhecia realmente.

Tem alguma coisa que você possa fazer para anunciar e começar esta entrevista?
Olhe, creio que não. Somente me entreviste.

Mateus, você é um poeta de mão cheia. Como você se tornou assim?
Sinceramente, não sei. Foi muito natural, quando eu vi já estava escrevendo poesias maravilhosas, e outras que eu odeio e não tenho coragem de publicar no blog.

Quando você começou a compôr?
Foi em 2007. Fiz um simples desabafo de criança. Foi uma poesia linda, que hoje, quando eu leio, fico pensando que eu já era um ótimo compositor antes mesmo de eu notar-me como poeta.

E porquê suas poesias, praticamente todas, são de amor, saudade, dor, sofrimento?
Realmente tudo o que faço, tudo o que penso e tudo o que digo vem do meu amor que eu sinto. Acho que amor é a coisa mais pura que as pessoas têm. E muitas não gostam de admitir que amam. Realmente eu não sei como esse amor que eu tenho foi parar dentro do meu coração. Antes eu nunca tinha amado nada, nem ninguém, e quando eu vi eu já estava amando, sofrendo, chorando por uma pessoa que eu não sabia que amava. É muito complexo isso, não consigo responder corretamente essa pergunta.

Seria o caso que você ama demais?
Sim, pode ser. Eu estou na minha fase mais madura, sei que ainda existe uma criança dentro de mim, que ama e precisa do amor, o amor para essa criança da minha consciência é como se fosse um brinquedo.

Eu gosto das suas poesias. Você as escreve quando está de mal-humor, bom-humor, inspirado ou em qualquer hora do dia?
Em qualquer hora. Faço poesia nos meus caderninhos de escola, na escola, no carro, vendo televisão, ouvindo música, pensando no mais profundo amor.

Você costuma a ver televisão?
Realmente, não. Atualmente vejo novela, alguns filmes. O que mais faço realmente é sair, ir ao cinema, e ouvir música. É claro que não me esqueço de listar o computador, que acho que é a coisa mais fantástica que alguém já criou neste mundo.

Por que você parou de beber refrigerante?
Ah, realmente, não sei. Nunca gostei. Refrigerante sempre foi motivo de enjôo, quando bebia ficava totalmente enjoado, tonto. Prefiro o suco.

E música, quais você mais ouve?
Ah Marcella, você já sabe... Maysa, Dolores Duran, Elizeth Cardoso, rock, muito rock, muito metal... Como Evanescence, Slipknot, Red Hot Chili Peppers, Iron Maiden, Led Zeppelin, Guns N'Roses...

O que você acha da Dolores Duran?
O que eu acho? Ela é tudo! Incrível, sentimental, amorosa, tudo, tudo, tudo. Ela foi a maior compositora que este mundo já teve, escreveu o amor como ninguém, de forma tão simples, como a Maysa. Elas duas são minhas inspirações, escrevo esse amor todo dentro de mim por causa delas, se não não teria coragem de escrever o que sinto.

Durante essa 'entrevista', você ficou se mexendo muito. Está nervoso, Mateus?
Não, não mesmo. Tenho essa mania, cada um tem sua mania, não é? Pois então, essa é a minha.

Como anda seu nível sentimental?
Creio que nas respostas dessa 'entrevista' você saberá distinguir.

O que você mais gosta de comer?
Sou um italiano. Amo massas. Pizza, macarrão, lasanha, caneloni. Tudo o que é da Itália me interessa. Não só da Itália, da Europa inteira. Eu amo demais aquele lugar.

Dê notas de zero a dez aos artistas que irei lhe falar: Justin Bieber, Ivete Sangalo, Cláudia Leite, Beyoncé, Lady GaGa, Amy Lee, Tarja Turunen, Marina Lima, Gal Costa, Luan Santana?
Justin Bieber é uma merda, zero pra ele! Ivete: sete. Claudinha leite também, sete. Beyoncé: cinco. Lady GaGa não é dez, é mil, muito mais que isso. Amy Lee a mesma coisa. Tarja: nove. Marina Lima, oito, não gosto dela atualmente. Gal é dez! Luan Santana também é uma merda, zero.

Por que você odeia tanto o Justin Bieber e o Luan Santana?
Ah, me poupe, Marcella. Você também odeia. Convenhamos que eles são dois garotos criados pela mídia, dois garotos que não assumem que é isso ou aquilo. Dois moleques que não cantam porra nenhuma, que são artistas de vela, de merda! O resto do mundo inteiro pode gostar deles dois, porém eu não.

E rock, como você começou a gostar de rock?
Do mesmo modo que você começou a gostar. A primeira banda que conheci foi o Guns, depois aprendi algumas melodias de Evanescence no piano e ta aí: eu sou fã assumido deles, e das outras bandas que fazem o meu tipo.

Você está apaixonado?
Sim, você pode perceber nas perguntas anteriores.

O amor é uma coisa que permanece na sua vida, não é?
Sempre existiu, eu que nunca me dera conta disso.

Você tem muitos amigos?
Muitos amigos, não. Tenho muitas amigas, como você, a Sofia, a Yasmin, Eduarda, Gabriela...

E você ama quem te ama?
Depende. É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, não é? Então, amo quem me ama, porém nem todos, afinal só amo quem me faz fazer amar.

É difícil uma pessoa ser sua amiga?
Não, pelo contrário. Acho até fácil demais. Só basta ser uma pessoa leal, e que demonstre ser amável.

Qual é o seu maior medo?
Tenho muitos, e você sabe disso. Porém o meu maior é amar e não ser amado.

Já aconteceu isso com você?
Já. E já sofri demais por causa disso. Sofri por causa de tudo.

E o seu maior sonho, qual é?
Não tenho sonhos. O que tiver de ser, será. Eu não vejo o meu futuro, eu penso no presente.

O que você está achando dessa chuva toda e que está causando grande medo na população da região serrana?
Está horrível. Confesso que estou com medo, afinal tem a casa da minha família em Petrópolis, e está com risco de cair. Porém Deus é mais forte. Minha irmã mora em Friburgo, mas nada aconteceu a ela. Só sei que tudo voltará ao normal. Fiquei completamente transtornado com isso tudo.

Para terminar a 'entrevista', fale um pouco de você.
Sou Mateus Augusto de Barros Leal Rubim, tenho 13 anos, sou brasileiro, nasci em São Paulo, mas moro no Rio desde meus seis meses de idade. Sou um ser humano que ama, que sente, que sofre, que chora, tudo por amor. Amo demais e não sei se isso é defeito ou privilégio. Já errei demais na minha vida, e com isso aprendi a ser quem eu sou hoje.

_________
Por ser uma postagem grande, sei que muitas pessoas não gostarão de ler. Eu entendo, afinal nem tudo é como a gente deseja que seja. Só sei que essa entrevista foi muito boa pra mim, que eu falei de mim mesmo, com essas palavras lisonjeiras e sinceras, e através dessa entrevista eu soube quem eu era de verdade, passei a me conhecer mais e mais.

3 comentários:

  1. TRISTE HEIN CARA
    AEHAEH
    MAS GOSTEI DE VC SE ENTREVISTANDO!

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  2. HAHAHAHA, eu não me entrevistei...
    Foi a minha amiga, como eu disse.
    Abraços!

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  3. Adorei a entrevista .. Adorei profundamente seu Blog !

    Muito complexo .
    Otimo .
    Sucessos .
    Seguindo-te !

    http://iwhenitrains.blogspot.com/

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